Cabeça "Torta" no Bebê: o que pode ser e como tratar?

Perceber que o bebê está com a cabeça "torta" pode causar muita preocupação nos pais — e com razão. Esse sinal pode indicar desde uma condição benigna até problemas mais sérios no desenvolvimento do crânio, como a craniossinostose. Neste post, vamos explicar as causas mais comuns dessa assimetria, quando é preciso investigar, quais são os tratamentos disponíveis e o papel do neurocirurgião nesse cuidado.

1. Craniossinostose x Plagiocefalia Posicional: Entenda a Diferença

• Plagiocefalia Posicional: É a causa mais comum da assimetria craniana em bebês. Ocorre por pressão contínua em uma mesma área da cabeça, geralmente por dormir sempre na mesma posição. Não há fusão precoce dos ossos e, na maioria dos casos, pode ser tratada com mudanças posturais e fisioterapia.

  
  

• Craniossinostose: Diferente da plagiocefalia, ocorre quando uma ou mais suturas cranianas se fecham precocemente, impedindo o crescimento adequado do crânio. Isso pode gerar deformidades mais marcantes e, em alguns casos, levar a aumento da pressão intracraniana e atraso no desenvolvimento.

  
  

2. Quais os Sinais de Alerta?

• Assimetria craniana persistente, mesmo com mudanças de posição;

• Saliência ou afundamento em alguma parte do crânio;

• Fontanela (moleira) fechando antes do tempo esperado;

• Crescimento do crânio anormalmente rápido ou lento;

• Atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor;

• Dificuldades alimentares ou visuais em alguns casos.

  
  

3. Diagnóstico e Avaliação por Especialista

Ao notar alterações no formato da cabeça do bebê, é fundamental consultar um pediatra, que poderá encaminhar para avaliação com neurocirurgião pediátrico. O diagnóstico da craniossinostose é feito com exame físico e confirmado por exames de imagem, como tomografia com reconstrução 3D.

4. Tratamentos Possíveis:

• Fisioterapia e Capacete Ortopédico: Indicado principalmente nos casos de plagiocefalia posicional. O uso de órteses cranianas pode ajudar a remodelar o crânio, especialmente se iniciado nos primeiros meses de vida.

• Cirurgia: É o tratamento indicado nos casos de craniossinostose. Quanto mais precoce for realizada — idealmente entre 3 e 6 meses de idade —, melhores os resultados. Em casos selecionados, pode ser feita por técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia endoscópica.

  
  

5. Importância da Cirurgia Precoce e do Especialista Qualificado

A cirurgia deve ser realizada por um neurocirurgião pediátrico com experiência no tratamento da craniossinostose. O Dr. Fernando Carrera, especialista na área, avalia cada caso de forma individualizada para indicar o melhor plano terapêutico. Técnicas minimamente invasivas reduzem o tempo de recuperação e riscos associados ao procedimento.

Nem toda cabeça "torta" é motivo de alarde, mas todo caso merece atenção. A avaliação precoce é essencial para garantir um desenvolvimento saudável e evitar complicações futuras. Se seu bebê apresenta assimetria craniana, procure uma avaliação especializada com o neurocirurgião Dr. Fernando Carrera.

Agende uma consulta com o Dr. Fernando Carrera e tire todas as suas dúvidas sobre a saúde craniana do seu bebê. Quanto antes for iniciado o tratamento, melhor o prognóstico!